Consta que em 1793 o jardim botânico era já citado como sendo um dos três mais belos jardins de Lisboa.
O Palácio e o Jardim foram transmitidos na Casa Angeja até à descendente D. Mariana de Castelo Branco, que os vendeu em 1840 ao 1o marquês do Faial e 2o duque de Palmela, D. Domingos de Sousa Holstein Beck (1818-1864).
A requintada cultura Palmela contribuiu para que o Palácio se transformasse num verdadeiro museu de obras de arte, e o jardim ornamentado com espécies exóticas raras, vindas especialmente de Inglaterra, fosse ainda mais enriquecido no seu já valioso inventário botânico.
Os mais categorizados técnicos de então foram escolhidos para os trabalhos de melhoramento do Parque (1840), sendo o botânico belga Rosenfelder, o botânico austríaco Friedrich Weldwitsh, e os jardineiros Jacob Weist e Otto os mais directos responsáveis. Foi finalmente o "jardineiro" João Batista Possidónio, orgulhoso de ter sido discípulo de Jacob Weist, quem, durante mais de 25 anos (1912) dirigiu o Parque com enorme dedicação e incontestável competência.